segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tãtãtã

Hoje eu vim falar dos três filmes que eu assisti nesse fim de semana, que seriam quatro, se não fosse o discurso do rei, que pode ser o filme mais cult lindo e fofo do momento, mas eu não consegui aguentar aquele cara gaguejando nem meia hora, fato.

1 - Black Swan
Eu defino em duas palavras: tenso e intenso. Natalie Portman ganhou trocentos prêmios como melhor atriz por ele e não é de graça, de verdade. No filme, Nina é uma bailarina esquizofrênica louca de pedra psicopata que não pode ser a Rainha cisne (do lago dos cisnes) porque não consegue interpretar o cisne negro. Na verdade isso também é meio uma analogia à vida da bailarina, que aos 28 anos ainda tem mamãe pra apagar a luz antes de ela dormir. O grande desafio dela é "liberar" o cisne negro de dentro de si, mas aí ela vai ficando cada vez mais louca.
Tem umas cenas daquelas que você sente a dor pela personagem, tipo quando ela vai tirar uma pelinha do dedo e tira o couro do dedo inteiro, ou quando nascem penas nela, ou quanto a bailarina aposentada (Winona) fura o rosto inteiro com uma lixa de unha. A maioria das coisas fonte da sua imaginação fértil. E tem também umas cenas lindas em que você se sente praticamente dentro do Bolshoi.
E sinceramente, não é à toa que ela ganhou tantos prêmios, porque além de toda essa perturbação do filme, ela o faz praticamente sozinha.
E, por fim, não é aquele tipo de filme que você esquece, fica na sua cabeça tipo um bichinho incomodando.

2 - The social Network
Tá, todo mundo sabe o que é: a história do facebook. Mas sinceramente, partindo do pressuposto que os fatos do filme sejam reais, Mark não é nem um pouco questionável. O site era dele, ele fez o site ser o que é, e tem todo o direito e tirar de lá todo mundo que quer impedir o crescimento do que ele construiu, e como todo mundo sabe, seu primeiro milhão tem que chegar antes dos 25. Não acho ele prepotente, arrogante ou qualquer coisa assim, na verdade eu acho que as pessoas não conseguem lidar com o fato de que um piá com aquela cara de looser seja mais bem sucedido que elas e ele só se sente superior porque ele sabe que é, no final das contas.
Com o filme você também percebe que Harvard não é tão nerd e puritana como você já ousou imaginar. E que é mal de brasileiro se fazer de coitadinho em vez de se jogar e fazer o que deve ser feito. E que terminar namoro pode ser traumatizante, mas produtivo. E eu descobri que meus amigos não devem fazer sociedade comigo se não quiserem perder tudo, dica galere.
E o Jesse é tão fofinho, own*-* Não parece com o Mark, não mesmo. E me matem, mas esse filme me deu vontade de trabalhar no Google. é.
Eu acho, mas só acho também, que eles melhoraram ~~um pouco~~ os atores em relação aos originais. Mas não tenho certeza, rs.


3 - The Hitchhiker's guide to the galaxy
Baseado nos livros de Douglas Adams (RIP), é resumidamente viajado. É britânico, e combina muito com os livros. Pra começar o personagem principal fica o filme inteiro de roupão. Depois tem uns golfinhos cantando "adeus e obrigado pelos peixes", além da ridicularização completa da raça humana, que é muito muito engraçada. Arthur Dent, o personagem principal, perde sua namorada pra um cara que usa a cantada "eu sou de outro planeta". A terra vai ser explodida pra dar passagem pra rodovia intergaláxica, mas Arthur é salvo por seu amigo Ford Prefect (que é editor do guia do mochileiro das galáxias, vem de um planeta chamado BEETLEJUICE e escolheu esse nome por ser muito comum), que pega uma carona na nave espacial. Arthur se vê dentro de uma nave movida à improbabilidade (com baleias caindo, por exemplo), descobre que a cantada era verdadeira. Eles vão até um planeta construtor de planetas e descobrem que na verdade a Terra foi construída por ratos pra calcular a pergunta fundamental do universo, a vida e tudo mais, já que eles sabiam a resposta (42), mas não sabiam a pergunta.
Pois é né galera.
E pra coroar tem um robô depressivo chamado Marvin, que é dublado por ninguém menos que o nosso querido Alan Rickman, vulgo Severo Snape. Eu sei que ninguém entendeu patavinas, mas é assim que é.


acho que vou mudar o nome do blog pra resumodefilmes.com.br ou quem sabe criticadecinema.com.br
nem vou hein.

Enfim gente,
beijos

Viviane,
"Who can take a nothing day, and and suddenly make it all seem worthwhile?"

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